Glossário

📘 Glossário para quem caiu de paraquedas

Você não precisa ser programador, engenheiro ou dev full-stack pra rir com a gente.

Mas se a piada não bateu de primeira, a gente te ajuda:

Comece rindo: acesse a nossa explicação por geração. A mesma estampa pode soar diferente pra um Alpha ou um Boomer (e é isso que deixa divertido).

Porém… se quiser ir mais fundo e entender os termos que usamos nas estampas (tipo VoIP, Transformers e Edge Computing), aqui embaixo você encontra uma versão simples, direta e com bom humor de cada um deles.

É tipo um dicionário nerd, só que sem pedantismo, e com emoji.


Transformers: Modelos de inteligência artificial muito avançados (tipo o ChatGPT, que precisa de bilhões de pedaços de informação). O nome vem do artigo “Attention is All You Need”, e sim, isso virou quase uma religião no mundo da IA.

SOTA: Sigla para "State of the Art" — é o que tem de mais moderno/avançado no momento, a última moda da tecnologia.

Regex: É como um super "buscar e substituir": você escreve um código curtinho pra encontrar padrões em textos automaticamente, sem frescura.

GPU: Placa de vídeo de computador, muito usada pra treinar inteligência artificial pesada. É o cérebro da IA, mas também o forno: consome muita energia, esquenta como uma airfryer no talo e exige refrigeração pesada. Por isso, os data centers viraram quase usinas e o planeta tá começando a sentir.

Stack Overflow: Site onde programadores copiam códigos prontos (ninguém programa tudo do zero!).

DOS: Sistema operacional das antigas, da época que computador era só texto preto na tela.

Algoritmo Genético: Um tipo de IA que “evolui” soluções tentando, errando e escolhendo as melhores — igual à natureza: mistura tudo, elimina o que não presta e repete. Tipo Darwin com planilha.

BCI (Brain-Computer Interface): É quando conectam o cérebro direto no computador. Sim, estilo ficção científica — mas real. Serve pra controlar coisas com a mente, mas também levanta altas tretas de privacidade.

Neuralink: Empresa do Elon Musk que quer implantar chip no seu cérebro pra conectar com máquinas. Parece coisa do Professor Pardal, mas com grana e ambição de dominar seu pensamento (e vender seus dados, né?).

Erro 401 (Unauthorized): Mensagem clássica quando você tenta acessar algo sem permissão na internet. Na piada da camiseta, até o cérebro deu bloqueio: “sem consentimento, sem acesso”.

LGPD/GDPR: Leis que servem pra proteger seus dados — tipo avisar se vão usar sua foto, seu nome… ou agora, seus pensamentos. Se não der permissão, não pode usar. Vale pro Instagram e pra IA também.

GPT Voice Mode: IA que converte texto em fala instantaneamente, criando vozes que soam humanas em apps de atendimento, jogos e assistentes virtuais. É o que permite um chatbot “falar” com você em conferências ao vivo ou narrar instruções em tempo real.

5G: Internet ultra-rápida com latência mínima — pense em downloads quase instantâneos e streams que não travam nem em estádios lotados. Ideal para carros autônomos, realidade aumentada e qualquer app que precise de resposta imediata.

WebRTC: Tecnologia que faz streaming de áudio e vídeo direto no navegador, sem plugins nem downloads extras. É o motivo de você conseguir fazer videochamadas no próprio site, com eco reduzido e sem complicação.

Edge Computing: Em vez de mandar tudo para um datacenter distante, processa dados “na borda” da rede — perto do usuário ou do dispositivo. Resultado: respostas mais rápidas (menos lag) e menos tráfego pela internet.

TCP/IP: Conjunto de protocolos que formam a espinha dorsal da internet. Define como as informações são divididas em “pacotes”, endereçadas, enviadas e remontadas no destino — sem ele, não existiria rede mundial.

VoIP/SIP: Sistemas de voz sobre IP (Internet Protocol) que substituem a linha telefônica convencional. SIP é o “correio” que organiza e inicia a chamada, e VoIP é o “trem” que carrega sua voz pela rede — permitindo telefonar de qualquer lugar com conexão à internet (Wi-Fi, 4G/5G, cabo, etc.).

Transformada de Fourier: É uma ferramenta matemática usada pra transformar qualquer coisa que muda com o tempo (um som, uma imagem, etc) em um conjunto de frequências. Ela pega um sinal no tempo e revela quais padrões se repetem.

Zero-shot (learning):
É quando uma inteligência artificial tenta resolver um problema sem ter visto nenhum exemplo antes. Tipo tentar fazer uma prova sem estudar.

COBOL: Linguagem de programação jurássica (anos 60), criada pra fazer sistemas de banco e governo. Ainda roda em muitos lugares porque... ninguém tem coragem de reescrever.

Assembly: Linguagem de máquina em forma quase-humana. Escrever em Assembly é conversar direto com o processador — tipo pedir café pro robô usando o manual técnico dele.

JSON: Um jeito organizado de escrever dados em texto — parece um formulário feito só com colchetes e aspas. Super usado pra trocar informação entre sistemas. Todo programador moderno vive cercado de JSON, querendo ou não.

MCP (Microsoft Certified Professional): Certificação da Microsoft pra quem aprende o básico sobre computação em nuvem, segurança e formatos como JSON. Tem quem trate como se fosse PhD em IA, mas na real, muitos passam depois de um fim de semana de estudo.

BERT: Modelo de IA criado pelo Google, que entende texto e contexto com base em redes neurais. Mas aqui na estampa é o Bert do Vila Sésamo, zoando quem confunde hype com conteúdo.

“Attention is all you need”: Nome do artigo que criou os Transformers — os modelos de IA mais famosos hoje. A estampa troca isso por “JSON is all you need” pra mostrar que no fim, muita IA só funciona mesmo se o JSON estiver certo.

Agentes (de IA): São programas que tomam decisões sozinhos com base em regras, dados e objetivos. Tipo um estagiário automatizado — só que ele precisa do JSON certinho pra não se perder.


5G: Quinta geração de internet móvel. Rápida o suficiente pra assistir vídeo em HD no meio da rua. Tipo: você pisca, e o vídeo já terminou — e você nem entendeu porque tava respondendo outra notificação.

6G: Ainda nem chegou, mas já prometeram que vai ser tão rápido que a realidade vai dar stream sozinha. É tanta banda que você não vê mais o vídeo: você vive o episódio com cheiro, toque e trauma incluso.

Latência: É o delay entre você pedir algo e a tecnologia responder. No 6G, vai ser tão baixo que parece que a rede antecipa sua vontade. Quase uma premonição digital. Cuidado: a IA pode responder antes de você pensar.

Banda Larga: A estrada onde os dados correm. Quanto maior, mais coisa passa ao mesmo tempo. No 6G, cabe um filme em 8K, uma call com IA, e ainda sobra espaço pro seu gato pedir comida por comando de voz.

Streaming: Ver sem baixar. O vídeo roda direto da nuvem. No 5G, isso já parece mágica. No 6G, o conteúdo vai te encontrar antes mesmo de você decidir o que quer ver. Spoiler ao vivo.

NPC (Non-Playable Character): Nos games, é o figurante controlado pelo sistema. Na vida com 6G, você vira um. Porque o algoritmo já decidiu tudo antes de você. Inclusive o que você vai sentir.

Realidade Aumentada: Quando o digital invade o real — tipo filtro que muda seu rosto ou Pokémon na calçada. No 6G, isso vai ser tão fluido que o mundo real vai parecer desatualizado.

Imersão: Quando você esquece que está usando tecnologia. No 6G, vai ser tipo cair dentro do Reels sem perceber. Só que com feedback tátil e notificação emocional.

Ping: O reflexo da internet. Quanto menor, melhor. No 6G, o ping é tão baixo que a rede responde mais rápido que sua sogra no grupo da família.

Star Wars IV (Uma Nova Esperança): O clássico de 1977 que a galera da geração X viu em fita chiada. Prova de que não é a resolução que faz a história — é o impacto. Qualidade técnica ≠ qualidade emocional.

5′ → 3′ (direção da vida):
A vida só acontece nessa direção. O 5′ (cinco linha) é a ponta inicial da fita de DNA/RNA, onde fica o grupo fosfato — tipo a entrada de energia da molécula. Se fosse um plug USB, o 5′ é o lado certo pra começar. O 3′ (três linha) é a ponta final, com uma hidroxila (–OH), onde a próxima base se encaixa. Tipo o fim do trilho onde o vagão genético precisa parar certinho. A DNA polimerase, que é a enzima responsável por construir novas fitas, só trabalha nessa ordem. Tenta inverter? Ela se recusa, fecha o projeto e dá quit. Literalmente: sem 5′ → 3′, sem vida.

Tema Claro: O modo visual preferido por quem quer derreter a retina em 10 minutos. Também conhecido como “modo tortura ocular” depois dos 30. A camiseta branca é a versão fashion disso.

Tema Escuro: O modo favorito de devs, góticos e gente que odeia luz. Usado pra parecer profissional, mas também porque ninguém aguenta mais ver tela branca às 3 da manhã.

O número de Reynolds: Pense no número de Reynolds como um “termômetro” que indica se um fluxo será suave ou vai virar uma bagunça turbulenta. É uma grandeza adimensional que compara as forças inerciais e viscosas em um escoamento: Re = ρ·v·L/μ. Valores baixos (tipicamente Re < 2300 em tubos) indicam escoamento laminar, suave e ordenado; valores altos (Re > 4000) apontam para transição e turbulência, com formação de redemoinhos e mistura intensa. Em mecânica dos fluidos (MecFlu), esse parâmetro define o regime de fluxo, orienta a escolha de modelos matemáticos e auxilia no dimensionamento de tubulações, aerofólios e sistemas de propulsão.

System update: Quando o sistema precisa parar tudo pra “melhorar”, mas você já sabe que vai quebrar alguma coisa que estava funcionando. Pode ser desde uma correção de segurança até aquela atualização que muda o botão de lugar só pra confundir.

ChatGPT: Modelo de linguagem criado pela OpenAI. É um transformer gigante, pré-treinado com bilhões de textos da internet. Chega na conversa já sabendo de tudo — tipo aquele colega que fez cursinho antes da aula começar.

Deepseek: Modelo open-source de IA que ficou famoso por lembrar (um pouco demais) o ChatGPT. A galera suspeita que ele aprendeu observando as respostas do “pai”. Se fosse Star Wars, seria o Luke descobrindo que o Darth Vader treinou o código.

Pré-treinado: Um modelo que já passou por uma maratona de aprendizado antes de ser usado por você. Ele não começa do zero: já viu muita coisa, aprendeu padrões, e está só esperando seu prompt. Economia de tempo, energia... e paciência.

Destilação de modelos (Model Distillation): Técnica pra criar uma versão menor e mais rápida de um modelo gigante. Em vez de treinar tudo de novo, o modelo “aluno” aprende imitando as respostas do modelo “professor”. Prático, leve, e às vezes um pouco colado demais no original.

.BAT: Arquivo de script usado no Windows para automatizar comandos. Roda instruções em sequência no prompt, como uma listinha de tarefas que o computador segue sozinho.

echo: Comando usado no terminal para exibir texto na tela. Muito comum em scripts, serve pra dar um "oi" ou mostrar o que o código está fazendo, de forma explícita.

MK.bat / Fatality: Referência ao jogo Mortal Kombat, onde “Fatality” é o golpe final exagerado. Aqui, foi transformado em script (.bat) como se fosse possível automatizar o momento épico da luta com um simples comando. 

C:\Users>: Caminho típico do prompt de comando do Windows. Indica que o usuário está executando algo no terminal. Cria aquele clima de hacker... só que na maioria das vezes é só alguém tentando rodar um script simples mesmo.

Plié & Balancê: Plié vem do balé clássico. Balancê é da quadrilha de festa junina. Um é elegância francesa, o outro é grito de forró com camisa xadrez. Se você entendeu a diferença: parabéns. Você faz parte dos 0,0001% dos nerds que fazem algo da vida além de comer Doritos jogando 24/7 no PC. Perguntar ao ChatGPT.